(Ministério do
Planejamento ─ ESAF/2006) Dizer que “Ana
não é alegre ou Beatriz é feliz” é do ponto de vista lógico, o mesmo que dizer:
a) se Ana não é alegre,
então Beatriz é feliz.
b) se Beatriz é feliz,
então Ana é alegre.
c) se Ana é alegre, então
Beatriz é feliz.
d) se Ana é alegre, então
Beatriz não é feliz.
e) se Ana não é alegre, então Beatriz não é
feliz.
Solução: Sabemos que a disjunção
~p v q é equivalente ao condicional p → q.
A proposição do enunciado é uma disjunção. Vamos adotar a proposição simples “Ana não é
alegre” como ~p e “Beatriz é feliz” como q.
Sendo assim, a proposição p será “Ana é alegre”.
Portanto, a disjunção dada é equivalente a “Se Ana é alegre, então
Beatriz é feliz.
GABARITO: C
(Ministério do
Planejamento ─ ESAF/2006) Carmem, Gerusa
e Maribel são suspeitas de um crime. Sabe-se
que o crime foi cometido por uma ou mais de uma delas, já que podem ter agido
individualmente ou não. Sabe-se que, se Carmem é inocente, então Gerusa é
culpada. Sabe-se também que ou Maribel é culpada ou Gerusa é culpada, mas não
as duas. Maribel não é inocente. Logo,
a) Gerusa e Maribel são
as culpadas.
b) Carmem e Maribel são
culpadas.
c) somente Carmem é
inocente.
d) somente Gerusa é
culpada.
e) somente Maribel é culpada.
Solução: Vamos partir
pela última informação: Maribel é
culpada.
Da penúltima informação, ou Maribel é culpada ou Gerusa é
culpada, mas não as duas. Como Maribel é
culpada, Gerusa é inocente. Só aí
eliminamos as opções a, c e d.
A primeira informação nos diz que se Carmem é inocente, então
Gerusa é culpada. Sabemos que o condicional
p → q é equivalente a ~q → ~p, ou seja, se Gerusa é inocente, então Carmem é
culpada.
Como já sabemos que Gerusa é inocente, portanto, podemos
concluir que Carmem é culpada.
GABARITO: B
(Ministério do
Planejamento ─ ESAF/2006) Três amigos
Lucas, Mário e Nelson moram em Teresina, Rio de Janeiro e São Paulo – não necessariamente
nesta ordem. Todos eles vão ao aniversário de Maria que há tempos não os
encontrava.
Tomada de surpresa e felicidade,
Maria os questiona onde cada um deles mora, obtendo as seguintes declarações:
Nelson: “Mário mora em
Teresina”.
Lucas: “Nelson está
mentindo, pois Mário mora em São Paulo”.
Mário: “Nelson e Lucas
mentiram, pois eu moro em São Paulo”.
Sabendo que o que mora em
São Paulo mentiu e que o que mora em Teresina disse a verdade, segue-se que
Maria concluiu que, Lucas e Nelson moram, respectivamente em
a) Rio de Janeiro e
Teresina.
b) Teresina e Rio de
Janeiro.
c) São Paulo e Teresina.
d) Teresina e São Paulo.
e) São Paulo e Rio de Janeiro.
Solução: Há diversas
formas de resolver o exercício. Vou
utilizar uma estratégia que não é necessariamente a mais rápida, mas serve pra
todos os exercícios desse tipo.
Note que nada sabemos acerca de quem mora no Rio, no sentido de
este dizer ou não a verdade.
Como sabemos que quem mora em Teresina disse a verdade, vamos
SUPOR que Nelson mora em Teresina, sendo assim, que ele diz a verdade.
A declaração do Nelson foi:
“Mário mora em Teresina”. COMO
ESTAMOS SUPONDO QUE O NELSON MORA EM TERESINA, tal declaração é FALSA, o que
CONTRADIZ a hipótese de quem mora em Teresina diz a verdade.
Por isso, NELSON NÃO PODE MORAR EM TERESINA, pois, se morasse,
diria uma mentira.
Vamos supor que Lucas more em Teresina. Nesse caso, ele diz a verdade.
Ele disse: “Nelson está mentindo, pois Mário mora em
São Paulo”.
Como vimos acima que realmente Nelson está mentindo, Lucas ESTÁ
DIZENDO A VERDADE, portanto, mora em Teresina de fato. Logo, Mário mora em Sampa e Nelson, no Rio.
GABARITO: B
(Ministério do
Planejamento ─ ESAF/2006) A razão de
semelhança entre dois triângulos, T1, e T2, é igual
a 8. Sabe-se que a área do triângulo T1 é igual
a 128 m2. Assim, a área do triângulo T2 é igual
a:
a) 4 m2.
b) 16 m2.
c) 32 m2.
d) 64 m2.
e) 2 m2.
Solução: A razão entre as
áreas de duas figuras semelhantes é o QUADRADO DA RAZÃO DE SEMELHANÇA. Sendo assim, a razão entre as áreas T1
e T2 é 82 = 64.
T1 / T2 = 64 → 128 / T2 = 64 →
128 = 64.T2 → T2 = 2 m2.
GABARITO: E
(Ministério do
Planejamento ─ ESAF/2006) Nas férias,
Carmem não foi ao cinema. Sabe-se que sempre que Denis viaja, Denis fica feliz.
Sabe-se, também, que nas férias, ou Dante vai à praia ou vai à piscina. Sempre que
Dante vai à piscina, Carmem vai ao cinema, e sempre que Dante vai à praia,
Denis viaja. Então, nas férias,
a) Denis não viajou e
Denis ficou feliz.
b) Denis não ficou feliz,
e Dante não foi à piscina.
c) Dante foi à praia e
Denis ficou feliz.
d) Denis viajou e Carmem
foi ao cinema.
e) Dante não foi à praia e Denis não ficou
feliz.
Solução: Sabemos que
Carmem não foi ao cinema. Vamos começar
com a proposição “Sempre que (ou seja, se) Dante vai à piscina, Carmem vai ao
cinema.” Essa sentença é equivalente a “Se
Carmem não vai ao cinema, então Dante não vai à piscina”.
Ou seja, Dante não vai à piscina. Tem-se, da segunda informação, que ou Dante
vai à praia ou vai à piscina. Como ele
não vai à piscina, certamente vai à praia.
Da última informação, sempre que Dante vai à praia, Denis viaja. Conclui-se que Denis viaja.
Finalmente, da primeira informação, sempre que Denis viaja,
Denis fica feliz. Podemos também
concluir que Denis fica feliz.
GABARITO: C
2 comentários:
Tenho uma dúvida na questão dos três amigos: Lucas, Mário e Nelson. O senhor diz que o gabarito é a letra "B": Lucas mora em Teresina, e é verdadeiro ao dizer que Mário mora em São Paulo, mas, no seu comentário, Mário afirma ser de São Paulo, e, com isso, fala a verdade, contradizendo o fato de que quem mora em SP mente.
Olá! Mário não afirmou apenas que mora em SP. Ele afirmou também que Nelson e LUCAS mentiram, mas vimos na solução que este fala a verdade. Logo, a sentença de Mário, como um todo, é falsa. Abraços e continue interagindo!
Postar um comentário